sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Todos os anos são mortas ilegalmente 25 milhões de aves no Mediterrâneo!

O Mediterrâneo está a tornar-se numa das regiões mais perigosas para as aves, segundo o primeiro e recente relatório sobre as aves mortas ilegalmente nesta região. O primeiro número aponta para cerca de 25 milhões de aves mortas ilegalmente todos os anos, quer através de veneno, caça ou em redes ilegais. Nas espécies que mais sofrem com esta situação encontram-se os tentilhões, piscos-de-peito-ruivo e as codornizes-comuns. 
Este primeiro relatório não abrange a Península Ibérica, estimando-se que aproximadamente mais 1,2 milhões de aves sejam mortas ilegalmente nesta região e em mais alguns países do Mediterrâneo. Os especialistas na área encontram-se preocupados pois na realidade mais de metade deste número são aves abatidas em países da União Europeia onde, teoricamente, existem leis rigorosas de protecção de aves. O país com maior número de aves mortas ilegalmente é o Egipto, com certa de 5,7 milhões de aves por ano, seguido da Itália (5,6 milhões), sendo estes considerados pelos ornitólogos os países mais perigosos para as aves migratórias, sendo que estes números estão a piorar de ano para ano e é necessário encontrar medidas mais rigorosas bem como uma vigilância mais eficaz. 

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Florestas da África Central "recebem" ajuda de mais de 445 milhões de euros!

No sentido de recuperar e impedir a contínua desflorestação e consequente perda da biodiversidade das florestas no continente Africano, a União Europeia juntamente com a iniciativa CAFI (Central African Forest Initiative) vai investir 445 milhões de euros para os países da África Central, entre eles os Camarões, a Guiné Equatorial e a República Democrática do Congo.
Este montante distribuído ao longo de 10 anos, bem como ajuda no local através de experiência no terreno e operacional, será aplicado na preservação de segunda maior floresta tropical do mundo, sendo esta vista como essencial quer em termos de biodiversidade quer na redução dos efeitos dos gases de estufa. Porém, este investimento foi considerado insuficiente pelos países africanos, pelo que a Noruega, à semelhança do que já tinha feito em relação ao Brasil, comprometeu-se a financiar mais 41 milhões de euros por ano até 2020. Espera-se que estes esforços consigam colocar um fim à degradação intensa que se tem vindo a sentir nas florestas tropicais.

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Cofre-genético de animais é criado nos EUA

Um grupo de investigadores dos EUA decidiram de avançar com um financiamento colectivo num projecto com o objectivo de criar um espaço de armazenamento genético. Seguindo o exemplo do banco de sementes criado na Noruega estes investigadores, do Centro de Biociência Regenerativo da Universidade da Geórgia, esperam conseguir gerar um espaço de armazenamento genético onde, através do congelamento e armazenamento em azoto líquido de células da pele de animais em perigo de extinção, esperam reprogramá-las em células estaminais de forma a permitir, no futuro, espermatozóides ou óvulos. 

O centro já obteve células de um tigre da Sumatra e de um leopardo-nebuloso, tendo já em vista células de uma pantera da Florida. Estas células poderão ser preservadas por centenas de anos de forma viável, o que pode permitir a que este centro seja um ponto importante na conservação da biodiversidade e um exemplo na forma como protegemos as espécies em vias de extinção.  

quinta-feira, 10 de março de 2016

Atropelamentos ameaçam a conservação do Lince-ibérico!

O lince-ibérico, o felino mais ameaçado do mundo tem visto o seu número de indivíduos a crescer nos últimos anos graças a esforços realizados no sentido da conservação deste animal, tanto em Portugal como em Espanha. Porém apesar de uma recuperação prometedora existem ainda muitas ameaças à sobrevivência do lince-ibérico, entre as quais o atropelamento por carros, algo que está a preocupar bastante os investigadores dos programas de conservação.
Um dos indivíduos libertados em Espanha.
O número de indivíduos atropelados por carros tem vindo a aumentar principalmente em Espanha e só no último ano 22 linces morreram. Os responsáveis pela conservação do lince-ibérico mostram-se preocupados e indicam que com algum financiamento o problema pode ser facilmente resolvido através da limpeza das bermas, da colocação de vedações ou da criação de passagens próprias à passagem dos felinos. Espera-se que este problema venha a ser solucionado e que o entendimento com as instituições governamentais seja atingido brevemente de forma a não comprometer o início da recuperação desta espécie.