A WWF, Fundo Mundial para a Natureza, criou uma nova plataforma
de protecção dos oceanos denominada Ocean Witness. Esta plataforma pretende que
uma comunidade global constituída por instituições e pessoas que dependam do
oceano seja responsável pela implementação de regras e mudanças na forma como
as actividades relacionadas com o oceano sejam efectuadas. Um exemplo disso são
já algumas alterações efectuadas na Reserva Natural das Berlengas, onde uma
pesca selectiva, ou trazer para terra o lixo que se vai encontrando pelas águas
de Peniche são já algumas medidas.
Sendo que na conferência Our Ocena 2017, que
se realiza este mês em Malta, a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino anunciou
que serão efectuados novos compromissos por parte de Portugal com vista a uma gestão
sustentável dos oceanos, havendo novas medidas e financiamentos nas áreas da
proteção ambiental, como o desenvolvimentos de “novos regulamentos que abordem
a temática da introdução de espécies não-indígenas marinhas”, nas tecnologias
da informação e investigação cientifica sobre mineração em fundos marinhos. Tendo
em conta o factor económico derivado do mar para Portugal, a ministra defende
que se deve promover “uma abordagem equilibrada na relação entre a Humanidade e
o Oceano”, sendo necessário aplicar uma economia oceânica sustentável.
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