Nome científico: Falco tinnunculus, Linnaeus
Nome comum: peneireiro-comum, falcão-peneireiro
Família: Falconidae
Este falcão é uma ave comum em Portugal, e com grande
distribuição europeia, podendo ser avistado numa série de habitats, sendo
abundante em terrenos cultivados, ambientes urbanos, regiões costeiras, entre
outros. Pode ser facilmente identificado pela sua capacidade de pairar,
“peneirar”, enquanto procura alimento, dai o seu nome comum. Apresenta cerca de
70 cm de comprimento, bico curto e forte e asas pontiagudas e o dorso cor de
ferrugem sarapintado de preto. Sendo que a fêmea a apresentar uma cor mais acastanhada,
e de dimensão um pouco maior. Este falcão alimenta-se maioritariamente de
pequenos mamíferos, mas também de insectos, répteis e outras aves de menor
porte.
Nome científico: Galerida cristata, Linnaeus
Nome comum: cotovia-de-poupa
Família: Alaudidae
Nome comum: bico-de-lacre
Família: Estrildidae
Nome científico: Erithacus rubecula, Linnaeus
Nome comum: pisco-de-peito-ruivo
Família: Muscicapidae
Nome científico: Motacilla alba, Linnaeus
Nome comum: alvéola-branca
Família: Motacillidae
Nome científico: Columba livia, Gmelin
Nome comum: pombo-comum, pombo-das-rochas
Família: Columbidae
Nome científico: Anas platyrhynchos L.
Nome comum: pato-real
Família: Anatidae
O pato-real é uma ave que habita as áreas temperaturas e sub-tropicais, podendo ser encontrada no hemisfério norte, Oceânia, Ásia, América do sul e África, sendo uma das espécies de patos mais abundante e conhecida do planeta.
Nome comum: peneireiro-comum, falcão-peneireiro
Família: Falconidae
Falcão-peneireiro após capturar uma rola. |
Nome científico: Galerida cristata, Linnaeus
Nome comum: cotovia-de-poupa
Família: Alaudidae
Esta ave de pequeno porte, pode atingir os 17 cm, tem uma
plumagem de tons acastanhados, com um bico castanho claro comprido e curvado,
sendo o peito e o abdómen um pouco mais claros que o restante corpo. A
característica mais relevante desta espécie, bem como das outras aves do género
Galerida, é a presença de uma pequena
poupa. A cotovia-de-poupa pode ser facilmente confundida com a
cotovia-montesina, estando na plumagem mais clara e no tipo de canto que se é
possível efectuar a identificação. Esta é uma espécie relativamente comum sendo
encontrada maioritariamente pelas regiões baixas do litoral, sendo frequente em
terrenos lavrados ou incultos, bermas de estrada e na orla de zonas húmidas,
podendo encontrar-se sozinha ou em pequenos grupos. O seu ninho é uma pequena
cavidade no solo geralmente em zonas áridas composto por raízes e ervas secas.
São aves principalmente vegetarianas alimentando-se de sementes, podendo também
comer insectos.
Nome científico: Estrilda astrild, LinnaeusNome comum: bico-de-lacre
Família: Estrildidae
O bico-de-lacre é uma pequena ave de cor
acastanhada, apresentando uma cor mais clara na região do peito, tendo com principal
característica pelo espesso bico vermelho vivo e uma risca vermelha em volta
dos olhos e no peito. É uma espécie originária de África, sendo introduzida em
Portugal em 1968, tornando-se uma das primeira espécies de ave não nativas a distribuírem-se
amplamente pelo território selvagem de Portugal, sendo actualmente uma ave
relativamente comum podendo ser encontrado desde paisagens abertas, campos ou
áreas urbanas. É igualmente uma ave muito utilizada em cativeiro conseguindo
adaptar-se com facilidade a essas condições.
Nome científico: Erithacus rubecula, Linnaeus
Nome comum: pisco-de-peito-ruivo
Família: Muscicapidae
Esta pequena ave é facilmente identificada pela mancha
alaranjada que se destaca no peito, contrastando com o abdómen branco e com o
dorso e a nuca de cor acastanhada. O pisco-de-peito-ruivo atinge cerca de 14 cm
de tamanho, tendo um canto harmonioso e persistente, podendo ser ouvido
basicamente durante todo o ano. Apresenta um aspecto arredondado quando faz
frio. Os juvenis apresentam uma cor castanha com pintas abundantes de cor
castanho-amarelado.
Esta espécie alimenta-se de insectos, aranhas, minhocas e
caracóis, podendo também ingerir bagas e frutos moles. Pode ser encontrada
tipicamente em zonas arborizadas, como bosques e jardins, sendo comummente
observada.
Nome científico: Motacilla alba, Linnaeus
Nome comum: alvéola-branca
Família: Motacillidae
A alvéola-branca no solo. |
Esta é uma ave bem conhecida pela população, sendo a sua
identificação bastante fácil de realizar, principalmente através do
característico baloiçar de cauda. A alvéola-branca possui um padrão de cores
preto-e-branco, tendo um padrão escuro na cabeça e dorso e branco no peito e
abdómen. Tem uma cauda comprida e patas relativamente compridas, tendo cerca de
16 a 19 cm de comprimento. Esta pequena ave passa bastante tempo no solo. É uma
ave insectívora estando associada com frequência a locais habitacionais e com cursos
de água, fazendo o ninho em cavidades pouco aperfeiçoadas à beira de água, com
frequência também em edifícios, telheiros ou vigas de madeira. Alimenta-se de
insectos e aranhas. Esta espécie pode ser encontrada ao longo da Europa, norte
de África e Ásia, sendo mais comum na região norte do território
português.
Nome comum: pombo-comum, pombo-das-rochas
Família: Columbidae
Esta é uma ave bem conhecida pelo Homem, sendo considerada em muitas
cidades como “rato com asas”, devido à sua rápida reprodução e potencialidade
para propagar doenças. O pombo tem cerca de 32 a 37 cm de comprimento e uma
envergadura a variar entre os 64 e os 72 cm, sendo as asas fortes e rápidas. Apresentam,
geralmente, uma cabeça cinza-azulada e escura, o pescoço e o peito em tons
amarelados brilhantes e as penas das asas com manchas verde e vermelho-púrpura,
enquanto a cauda possui uma faixa preta na extremidade e uma porção branca na
faixa externa. Existe pouca variação entre os sexos, sendo que a fêmea
apresenta a iridescência no pescoço menos intensa e mais restrita e o seu peito
é muitas vezes escuro. A característica de identificação mais proeminente na
espécie é o reflexo metálico na plumagem.
A espécie está bem distribuída em termos globais, habitando todos
os continentes, exceptuando a Antárctida. Estima-se que a
população mundial seja de 10 milhões por quilómetro quadrado, especulando-se
que só na Europa hajam cerca de 17 a 28 milhões de indivíduos. Tem como habitat
natural áreas rochosas, normalmente nas costas, alimentando-se principalmente
de sementes de cereais, podendo comer também folhas e rebentos de plantas ou
mesmo invertebrados. Tem uma esperança média de vida de 3 a 5 anos
na natureza, sendo que alguns pombos podem ser domesticados e
treinados podendo viver mais de 15 anos em cativeiro. Nome científico: Anas platyrhynchos L.
Nome comum: pato-real
Família: Anatidae
Pato-real macho com tons esverdeados (esquerda) e fêmea com tons acastanhados (direita). |
O pato-real mede entre 56 a 65 centímetros de comprimento pesando cerca de 1 quilo, tendo um corpo robusto e asas ligeiramente arredondadas, tem um bico amarelo, de comprimento médio e achatado. É facilmente identificável pelo voo, sendo este rápido, com a característica do “assobio” das asas durante o voo. Esta espécie tem um forte dimorfismo sexual, com cada sexo a possuir características distintas. Os machos têm uma cabeça em tons esverdeados, um anel branco no pescoço, com o dorso acinzentado e o peito de tom castanho-escuto, todas estes tons tornam-se mais claros na época de acasalamento. Por sua vez a fêmea tem um corpo de tom acastanhado sendo geralmente mais pequena que o macho. A dieta deste pato consiste essencialmente em vegetações, plantas aquáticas e pequenos invertebrados.
A época de reprodução ocorre durante a Primavera, e nesta altura os ovos são colocados num pequeno ninho numa cavidade do solo, com vegetação rasteira, sendo revestido de restos vegetais e penas. A ninhada pode ser composta por 10 a 12 ovos, sendo que a sua incubação dura cerca de 30 dias. O pato-real tem como habitat as zonas húmidas, como lagoas, barragens, rios, arrozais, parques urbanos entre outros.
Em Portugal, esta é uma espécie migradora nidificante, embora em alguns locais se tenha adaptado às condições climatéricas tornando-se numa espécie sedentária, isto devido ao clima e às condições que se mantêm estáveis ao longo do ano, não existindo assim necessidade de migrar para outras regiões em busca de melhores ambientes.
De acordo com a IUCN possui um estado de conservação Pouco Preocupante, no entanto existem algumas medidas de conservação que passam pela conservação dos seus habitats, muitos desses severamente ameaçados, como é o caso dos pauis.
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