O Brasil conseguiu reduzir a taxa de destruição da floresta
tropical em 75%, tendo os agricultores e rancheiros brasileiros poupado cerca
de 53.100 Km2 de floresta. Esta redução permitiu aquele que terá
sido o maior corte de emissões de dióxido de carbono do mundo, aproximadamente
3,2 mil milhões de toneladas, um marco histórico, que seria o equivalente a que
os EUA retirassem todos os seus automóveis da circulação durante 3 anos!
Ora este cenário extremamente positivo só foi possível
devido a um enorme incentivo por parte da Noruega, que em 2008 devido ao enorme
aumento de desflorestação da Amazónia, garantiu um “prémio” de 885 milhões de
euros ao Brasil caso o país fosse bem-sucedido em atrasar a destruição da
floresta. Tendo em conta isto o Brasil passou os últimos 7 anos a lutar contra
a desflorestação, criando leis de protecção da Amazónia, promovendo esforços de
educação e acabou mesmo por retrair empréstimos às cidades daquela região,
ficando estas sem dinheiro para avançar com a desflorestação. Estes esforços
foram bem recebidos a nível global e a Noruega acabou mesmo por efectuar o
pagamento da última prestação da “recompensa” já este ano.
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