quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Brasil recebeu 885 milhões de euros da Noruega para preservar a Amazónia!

O Brasil conseguiu reduzir a taxa de destruição da floresta tropical em 75%, tendo os agricultores e rancheiros brasileiros poupado cerca de 53.100 Km2 de floresta. Esta redução permitiu aquele que terá sido o maior corte de emissões de dióxido de carbono do mundo, aproximadamente 3,2 mil milhões de toneladas, um marco histórico, que seria o equivalente a que os EUA retirassem todos os seus automóveis da circulação durante 3 anos!
Ora este cenário extremamente positivo só foi possível devido a um enorme incentivo por parte da Noruega, que em 2008 devido ao enorme aumento de desflorestação da Amazónia, garantiu um “prémio” de 885 milhões de euros ao Brasil caso o país fosse bem-sucedido em atrasar a destruição da floresta. Tendo em conta isto o Brasil passou os últimos 7 anos a lutar contra a desflorestação, criando leis de protecção da Amazónia, promovendo esforços de educação e acabou mesmo por retrair empréstimos às cidades daquela região, ficando estas sem dinheiro para avançar com a desflorestação. Estes esforços foram bem recebidos a nível global e a Noruega acabou mesmo por efectuar o pagamento da última prestação da “recompensa” já este ano. 

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Portugal possui 22 espécies de aves ameaçadas!

Segundo a mais recente Lista Vermelha de espécies de aves na União Europeia divulgada pela IUCN e pela Birdlife International, 22 espécies que vivem em Portugal estão ameaçadas, destacando-se a pardela-balear que se encontra criticamente em perigo. Segundo o estudo recente das aves da Europa, cerca de 18% das 533 espécies existentes estão sob ameaça, sendo que 11 espécies estão criticamente ameaçadas. O director da SPEA, Luís Costa, explica que em Portugal existem espécies que eram comuns no passado e que “têm vindo a regredir fortemente há vários anos, continuando a ser ignoradas pelos políticos”, sendo que muitas delas têm sido alvo da caça excessiva, como a rola-brava ou o zarro (ambas em estado vulnerável), sendo “urgente a suspensão da caça em Portugal”, esclarece Luís Costa. Porém nem tudo são más notícias e existem muitos casos de espécies que melhoraram o seu estado de conservação, como o priolo ou a abetarda, devido aos esforços realizados por todo a Europa, sendo crucial que projectos semelhantes sejam realizados para as restantes espécies em perigo, tal como a águia-imperial ou o britango.