sexta-feira, 22 de maio de 2015

Biodiversidade: A urgência de a preservar!

Hoje, dia 22 de Maio, celebra-se a biodiversidade um pouco por todo o mundo, porém com excepção de alguns casos, a importância deste tema não chega a ser verdadeiramente compreendido pela população global. A biodiversidade é essencial para o funcionamento e equilíbrio dos ecossistemas do planeta, sendo o ser humano é completamente dependente da diversidade de espécies e das suas interacções com os ecossistemas. Todos os serviços ecológicos que levam ao nosso bem-estar estão directamente interligados a uma diversidade biológica que permita um ecossistema saudável, sendo o Homem o responsável maior pela manutenção correcta destes sistemas. A biodiversidade apresenta valores sociais, culturais e económicos que muitas vezes nem conseguem ser medidos ou representados, no entanto é clara a importância que estes têm na vida do Homem, sendo que directa ou indirectamente permitem a sua sobrevivência.


No entanto, mesmo com os crescentes movimentos educativos que se têm vindo a verificar ao longo dos últimos anos, a relevância que a biodiversidade necessita de ter na vida e nas decisões que são tomadas pelo Homem ainda não foi atingida e nas ultimas décadas a tem-se vindo a assistir a uma perda da diversidade biológica maioritariamente devido à acção directa do ser humano, podendo mesmo estar-se a atingir níveis históricos no que diz respeito a extinções.
Neste dia deve-se comemorar a biodiversidade, mas também ter uma noção do que se pode fazer no sentido de a proteger, de a manter em níveis saudáveis para o bem do planeta, mas principalmente para a sobrevivência da nossa espécie. Sem cada um dos seres vivos que nos rodeiam o Homem não só se torna uma espécie isolada no planeta, mas também numa espécie extinta. 

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Répteis e anfíbios: dois grupos distintos!

Apesar de estarem quase sempre associados, os répteis e os anfíbios não são iguais. Os anfíbios são vertebrados que, contrariamente aos répteis, não possuem escamas. Estes animais marcam a transição entre os animais aquáticos e os terrestres, que apesar de dependerem de água para viver conseguem sobreviver também em terra, não possuindo bolsa amniótica. A sua maioria apresenta uma pele fina e húmida, estando quase sempre próximos de ambientes com água. A sua respiração pode ser efectuada através da pele bem como por respiração pulmonar. A temperatura corporal dos anfíbios varia consoante a temperatura do meio ambiente circundante. 

Os répteis, contrariamente aos anfíbios, não dependem de água para viver, possuindo uma pele grossa e seca, coberta de escamas, respirando exclusivamente pelos pulmões. Os répteis são animais amniotas, característica que lhes permitiu a independência de água ao contrário dos anfíbios. Por sua vez, os répteis também não possuem temperatura corporal constante.
Estes dois grupos de animais constituem um papel vital no funcionamento dos ecossistemas, porém a destruição crescente dos seus habitats coloca estes seres vivos no conjunto dos mais ameaçados do planeta.
Ao estudo dos répteis e anfíbios dá-se o nome de herpetologia.